Os jogos de futebom, no mundial, podem interferir inclusive nas negociações da Bolsa de Valores, por isso fique atento na hora de tomar decisões.
A cada quatro anos o futebol vira o protagonista mundial para quem gosta de esportes, mas você sabia que há relação entre a economia e a Copa do Mundo? Isso mesmo, os jogos podem gerar efeitos nas finanças e nos investimentos. Mas para que você não corra o risco e se dê mal, preparamos algumas dicas para fazer as melhores escolhas e usar o momento a seu favor.
Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto. Neste artigo você vai ver:
- O futebol está relacionado inclusive com investimentos;
- Quanto foi investido no Catar para sediar a Copa;
- Como a Copa impacta nos investimentos;
- Como é possível minimizar os efeitos da Copa nos seus investimentos;
- É recomendável reservar 10% do seu patrimônio para investir em ativos de risco.
Futebol e os investimentos
Um dos esportes mais populares do mundo, o futebol faz parte do cotidiano e isso se intensifica em época de Copa do Mundo. De tão corriqueiro, não é incomum fazer ligações entre o esporte e as situações do cotidiano. As negociações de jogadores e até técnicos se assemelham à especulação da Bolsa de Valores. Ou seja, quanto mais notícias da oferta dos clubes aos atletas, mais aumenta o valor dos passes. Além disso, há também as análises de estatísticos e especialistas que ajudam os times a se valorizar. Muito semelhante ao que acontece no mundo dos investimentos.
Investimentos do Catar
A Copa do Catar já é considerada a mais cara de todos os tempos, com investimentos na casa dos US$ 220 bilhões, se comparar com o que foi gasto no Brasil o valor é 14 vezes maior. Esse montante, na maioria, é investido em infraestrutura como a construção de hotéis, transporte subterrâneo, estádios com climatização interna e aeroportos. Se analisarmos a economia e a Copa do Mundo, serão perceptíveis os impactos.
Como a Copa impacta nos investimentos?
Falando em impactos nos investimentos, economistas fazem a separação em duas partes: ambiente de bolsa e economia. Vamos explicar cada um desses pontos resumidamente.
Ambiente de Bolsa
Quando os jogos são disputados em horários de negociação das Bolsas de Valores, a atividade cai. Se a Seleção da casa estiver em campo, o reflexo é maior. Especialistas apontam que a queda é de 45% em jogos de outros times e 55% quando a Seleção Nacional entra em campo. As constatações foram feitas pelo Banco Central Europeu (BCE).
As oscilações também são sentidas quando existe a marcação de gols, neste caso, quando se trata de jogo da Seleção da casa, a queda no número de negociações é 5% maior. No geral, a atividade da bolsa começa a sofrer interferência antes da partida começar e até 45 minutos depois do fim. O BCE também concluiu que a formação de preços é afetada em dias de jogos.
Não negocie em dia de jogo
Diante de tudo isso, a dica é que em dias de jogos da Seleção não se façam transações. A probabilidade de que não haja volume suficiente de negociação, o que interfere no preço, é alta. Afinal, para alguém comprar uma ação é preciso gente disposta a vender.
Economia e Copa do Mundo
Os impactos da Copa do Mundo na economia são sentidos mais fortemente pelo país sede, principalmente em se tratando dos investimentos em infraestrutura. Setores como varejo, turismo e alimentação, por exemplo, podem influenciar positivamente a economia local, influenciando inclusive no aumento do PIB das cidades-sede. Porém, todo o impacto positivo está influenciado pela capacidade de financiamento privado e das necessidades de realocação dos gastos públicos. O banco Goldman Sachs também constatou que desde 1974, os mercados dos países que venceram o campeonato tiveram melhora de desempenho na média de 3,5% superior ao benchmark global.
Como minimizar os efeitos da Copa nos seus investimentos?
Listamos 4 dicas para amenizar os efeitos do mundial de futebol nos seus ativos:
Tenha uma estratégia
Em primeiro lugar, não importa o que irá acontecer, você precisa ter uma estratégia traçada para ter êxito nos investimentos e, o mais importante, segui-la. Sabendo como fazer a alocação do capital, de acordo com o seu perfil e objetivos, haverá margem para novos planos, se achar que vale a pena.
Diversifique a sua carteira
Em segundo lugar, nós já falamos várias vezes da necessidade de diversificação da sua carteira de investimentos. Se pensarmos no início da Copa, esse é um momento de volatilidade do mercado e por isso é essencial ter várias formas de investimentos. Aposte em aplicações financeiras de renda fixa e em ativos de renda variável. Assim, os riscos de perdas motivadas por notícias e demais interferências externas se tornam menores.
Esteja aberto às oportunidades
O momento pode ser propício para novas oportunidades, por isso é preciso estar atento a elas. Acompanhe o mercado, talvez você encontre boas ações em baixa e essa é a hora de comprar. Mas não esqueça de analisar o mercado como um todo para não entrar em nenhuma fria.
Reserve 10% para investir em ativos de risco
E por fim, lembre que os investimentos de alto risco são aqueles que não possuem previsibilidade ou até mesmo garantias de rentabilidade. Ou seja, quando você faz a aplicação não é possível saber qual será a margem de lucro ou de perdas.
Mas o que chama a atenção dos investidores é a possibilidade de altos ganhos. Esse modelo é mais associado às rendas variáveis, que podem apresentar grandes variações de valorização em um tempo curto por conta das oscilações do mercado. Os especialistas aconselham que 10% dos investimentos sejam reservados para essa modalidade. Na hora de escolher seus ativos, procure a Fido, porque aqui quem decide o risco é você.