Se você já percebeu que neste ano está mais endividado do que em 2021, saiba que não está sozinho. Pesquisa mostra o aumento de famílias com dívidas e as principais causas dos desajustes financeiros.
Uma pesquisa da Proteste, realizada nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo e divulgada em março de 2022, mostra que o endividamento das famílias aumentou. Em 2021, 18% dos entrevistados disseram estar muito endividados, contra 23% em 2022.
Já o número de famílias que têm algum tipo de dívida chega a 70%. O relatório ainda mostra que 36% têm alguma conta em atraso. Neste artigo você vai:
- Conhecer os seis principais vilões do endividamento das famílias brasileiras;
- Saber como evitar o endividamento;
- Descobrir dicas para se livrar das dívidas;
- Lembre-se que a Fido pode te ajudar a se livrar do endividamento.
Os vilões do endividamento
Listamos seis vilões que atormentam as famílias brasileiras. Fique com a gente e boa leitura.
1 - Cartão de Crédito
Em primeiro lugar, o cartão de crédito ainda é o principal vilão do endividamento das famílias. A pesquisa da Proteste aponta uma queda em relação a 2021 - 72% contra 81%, mesmo assim é necessário manter atenção redobrada para evitar que esta modalidade de dívida vire uma bola de neve. Por conta das crises de saúde global, as transações nesse modelo de compra cresceram 42%, em 2021. É uma forma cômoda de comprar, mas é preciso sempre ser comedido. Ou seja, manter um controle financeiro dos gastos e dos ganhos e evitar ao máximo o parcelamento das compras. O que você deve evitar ao máximo é usar o crédito rotativo - o famoso “pagamento parcial da fatura”. Os juros dessa modalidade são os mais caros do mercado e é isso que vai deixar sua família endividada.
2 - Desemprego
O desemprego é um vilão que muitas vezes você não tem como controlar. Na pesquisa da Proteste, 44% dos entrevistados disseram que a perda de emprego aumentou o endividamento da família (em 2021 foram 65%). Aqui a principal dica é não se empolgar com as verbas rescisórias, pois você nunca sabe quanto tempo ficará desempregado. Coloque as contas na ponta do lápis, evite jogar parcelas para o próximo mês e corte itens que você acha dispensáveis. Se você redobrar os cuidados, vai evitar chegar ao ponto de se desfazer de bens pessoais.
3 - Cheque especial
O item que mais cresceu na pesquisa, de um ano para outro, foi a dívida com cheque especial. Se em 2021, 17% se disseram endividados por esse motivo, em 2022 o número subiu para 42%. O cheque especial deve ser usado em casos de emergência e por pouco tempo. Para sair desse endividamento, as famílias podem procurar um empréstimo, que tem juros mais baratos, ao invés de pagar as taxas do cheque especial. Se você não conseguir um empréstimo, negocie com o banco. Mas não deixe a dívida aumentar para evitar que o problema cresça cada vez mais.
4 - Empréstimo pessoal
Esse é um dado que não estava na pesquisa de 2021 e apareceu muito forte em 2022, com 36% de causa do endividamento das famílias. A crise de saúde global que atravessamos teve mais efeito na economia em 2020, mas em 2021 vários setores ainda sentiram os impactos de restrições sanitárias. Com isso, muita gente precisou recorrer a empréstimos para pagar as contas de casa. Aqui a dica é sempre quitar as parcelas no dia correto para evitar que os juros aumentem e te deixem em uma situação mais delicada. Se você precisar de um empréstimo, dê preferência aos consignados, que têm juros mais baixos. Outra sugestão é antecipar prestações, caso você consiga um dinheiro extra, assim a dívida terminará mais cedo e será possível conseguir um abatimento nos juros.
5 - Crises de saúde
Essa foi a causa de endividamento das famílias que teve a maior baixa de 2021 para 2022 (60% para 33%). Mesmo assim, é um número significativo e que deve diminuir para o próximo ano. Se você ainda sente os efeitos da pandemia nas suas contas, tente usar a criatividade ou aproveite seu hobby para ganhar uma renda extra ou, quem sabe, essas atividades podem até virar sua renda fixa.
6 - Crise econômica
A pesquisa da Proteste aponta que 18% dos entrevistados vêem a crise econômica como a principal causa do endividamento das famílias. Realmente, 2021 não foi um ano nada fácil, já que além da diminuição da renda, muita gente também sofreu com o aumento de preço dos itens básicos e a consequente perda de poder de compra. Para fugir desse tipo de situação, é ideal sempre se manter atualizado e aumentar a capacitação profissional, que pode lhe gerar melhores oportunidades de trabalho. O mais importante: não se acomode e esteja pronto para as mudanças. Elas podem te ajudar muito a superar algo que você não tem como evitar.
A Fido pode te ajudar
Se você precisa retomar a sua saúde financeira e diminuir (ou quem sabe acabar) com o endividamento da sua família, a Fido pode te estender a mão nesse momento difícil. Somos uma empresa de pessoas pensada para as pessoas e que tem diversas opções justas de crédito e que podem ser muito úteis para quem busca ter uma vida financeira mais saudável.