Você já parou para pensar sobre como investimentos e plantações têm uma relação muito próxima? Afinal de contas, em ambos os casos, o desejo é colher bons frutos ao longo do tempo. Tanto o investimento quanto uma plantação começam com uma “sementinha”, que, se bem cuidada, tende a gerar bons frutos. Porém, nos dois casos, nem sempre este retorno é garantido, em função de um elemento chamado de risco.
O que é Risco?
O risco pode ser definido como a probabilidade de perigo. Em outras palavras, ele representa um acontecimento fora dos planos que acaba gerando um cenário inesperado. Em qualquer situação os riscos existem, e ele é qualquer coisa, desconhecida ou incerta, que possa impedir o sucesso.
Por exemplo, no caso das plantações, como estávamos falando, fatores como secas, inundações, pragas, doenças e incêndios que impedem o surgimento dos frutos esperados.
E claro, no caso dos investimentos, o risco também existe. Os riscos de um investimento são os acontecimentos de fatores inesperados que não concretizam o retorno esperado (podendo, inclusive, resultar em perdas).
No mercado financeiro existem três tipos principais de risco: mercado, crédito e liquidez, conforme veremos a seguir.
O risco de mercado representa o potencial resultado negativo, devido a mudanças nos preços ou parâmetros de mercado. Ele é muito comum no mercado de ações.
O risco de crédito, por sua vez, é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados. Em outras palavras, é o popular “calote”. Ele é muito comum nos investimentos de renda fixa.
E o risco de liquidez é a possibilidade de alguém sofrer uma perda de capital em função da impossibilidade de vender determinado ativo no prazo desejado. Ele é muito comum no mercado de imóveis.
A relação Risco x Retorno
No mundo ideal, todo mundo gostaria de um investimento de altíssimo retorno e baixíssimo risco (ou até livre dele). Porém, este tipo de cenário acaba sendo real apenas em ofertas feitas por golpes e pirâmides financeiras.
No mundo real, há uma relação bem clara entre o risco e o retorno de um ativo. A relação é a seguinte: investimentos de menores riscos oferecem um retorno esperado menor. Tal retorno esperado vai subindo conforme aumenta-se o seu risco.
Por exemplo, aplicações de renda fixa, como a Poupança, Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA que tem o formato de rendimento em função de juros compostos sobre o montante inicial aplicado, são investimentos de menor risco, logo, o retorno esperado é mais baixo do que outras modalidades. Já no caso de investimentos em imóveis, há, muitas vezes, a baixa liquidez, além do risco de mercado. Assim, há um risco um pouco maior, podendo trazer retornos melhores. E as ações, que são investimentos da renda variável e totalmente sujeitas ao risco de mercado, há um risco mais elevado e, justamente por isso, como um prêmio ao investidor, podem gerar um retorno bem acima dos demais.
Qual o risco do P2P Lending?
O investimento em Peer-to-Peer Lending pode ter o Risco de Crédito muito presente, afinal de contas, o investidor empresta o seu dinheiro para outras pessoas e empresas, e estas vão devolvendo o valor tomado com juros em cima. Porém, pode acontecer o atraso ou até o não pagamento, representado justamente pelo risco de crédito.
Inclusive, na hora que são escolhidos os potenciais tomadores de crédito para que os investidores emprestem o seu dinheiro, é feita a análise do risco de crédito, criando uma escala. Tomadores com potencial risco de crédito mais baixo apresentam retorno menor, enquanto aqueles que possuem um potencial risco de crédito mais elevado possuem um retorno esperado maior.
É por isso que os juros pagos por quem solicita um empréstimo devem cobrir tanto o rendimento esperado por quem emprestou quanto a inadimplência da carteira. Por exemplo, se você espera um rendimento anual de 25% e a taxa média de inadimplência é de 10%, os juros pagos pelo tomador de empréstimo devem ser de 35%.
E como lidar com o risco?
A grande resposta para lidar com os riscos e buscar bons rendimentos é usar e abusar da boa educação financeira. Esta vai trazer como requisito básico a diversificação dos investimentos. Objetivos voltados, por exemplo, para reservas, sempre terão como alvo investimentos mais conservadores. E os demais, poderão ser escolhidos em função dos prazos e das necessidades.
Por exemplo, como forma de reduzir os riscos para os investidores, a Fido distribui o seu investimento entre várias pessoas, de acordo com o score de crédito que você escolhe.
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