Por incrível que pareça, na hora de investir, a Caderneta de Poupança ainda é o investimento que mais aparece nas carteiras dos investidores brasileiros. Ela foi criada em 1861, nos tempos do imperador!
Se por um lado a Poupança é sinônimo de segurança, por outro, por vários momentos, ela apresenta rentabilidade bem aquém quando comparada com outros produtos de risco similar.
A Inércia Financeira
Você se lembra do conceito de inércia? Ela é trabalhada lá nas aulas de física, no Ensino Médio, mas especificamente, na Primeira Lei de Newton. Para refrescar sua memória, o Princípio da Inércia diz que um objeto em repouso tende a permanecer em repouso, e um objetivo em movimento retilíneo uniforme tende a permanecer nesse movimento.
Mas qual a relação da inércia com os investimentos?! Muita gente sabe que existem várias alternativas de investimentos que poderiam substituir a Poupança, porém, pelo comodismo, ou seja, por uma questão inercial, acabam não buscando aprender e conhecer estas alternativas.
Para mudar esse cenário, a educação financeira pode ser a grande aliada do investidor. Entender as opções de investimento, conhecer a relação risco x retorno, trabalhar em função de metas e prazos são alguns dos exemplos de atitudes que ajudam neste processo.
Peer-to-Peer Lending: Alternativa de investir diferente
Sabemos que no mercado financeiro temos dois grandes personagens: as pessoas e empresas que buscam dinheiro, chamadas também de tomadoras, e as pessoas que querem investir, potencializando o seu dinheiro.
Basicamente, quando falamos da renda fixa, temos justamente a aproximação entre estes dois personagens. Quem tem dinheiro sobrando e quer investir pode buscar títulos de renda fixa em instituições financeiras para receber juros, enquanto quem está precisando do capital busca as instituições, e depois devolvem o dinheiro com juros.
Porém, muitas vezes, a presença destas instituições financeiras intermediando o processo cobra altas taxas de quem empresta e não paga tão bem quem investe. E a partir deste cenário, surge uma grande alternativa, há mais de 15 anos, na Inglaterra: o Peer-to-Peer (P2P) Lending.
Na prática, o P2P Lending realiza a intermediação de operações de empréstimos entre pessoas e empresas. Nesse caso, a instituição, ou plataforma, presente no processo, atua apenas fazendo o meio de campo entre as partes envolvidas. Basicamente, a plataforma não age diretamente concedendo o crédito, mas sim faz uma análise dos interessados em empréstimos e os conecta com os interessados em investir. Perceba que o grande lance é a conexão entre as partes!
Risco x Retorno
Como qualquer investimento, o P2P Lending também apresenta riscos. Mais especificamente, é o risco de crédito, ou seja, o risco de quem tomou recursos emprestados não pagá-los dentro do prazo combinado. Para isso, as plataformas de P2P Lending realizam análise de risco de crédito e contam com toda uma estrutura de cobrança e negociação para os casos de inadimplência.
E, como há diferentes perfis de pessoas e empresas que buscam o crédito, o risco também varia entre eles. Por isso, embasado na relação Risco x Retorno, aqueles que oferecem menos riscos possuem uma taxa de retorno menor, enquanto os que apresentam maior risco possuem taxa de retorno mais elevada. O risco acaba ganhando um papel similar a um prêmio.
Aqui no Brasil, esta modalidade foi regulamentada pelo Banco Central (resolução 4.656) e ganhou o nome de Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP). Assim, a fintech que realiza esta operação se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando a intermediação financeira. A captação dos recursos tem caráter público, já que os recursos são de terceiros.
Pela atual regulamentação, a exposição do credor, por SEP, deve ser de até R$ 15 mil. A SEP também pode prestar serviços como análise e cobrança de crédito para clientes e terceiros, e emissão de moeda eletrônica. Os tomadores devem ser avaliados a partir de critérios como situação econômico-financeira, grau de endividamento, setor de atividade econômica e pontualidade nos pagamentos.
Fido
Nesse cenário do P2P Lending, surge a Fido: um lugar transparente para quem precisa de um empréstimo sem pegadinhas e com taxas justas e, ao mesmo tempo, uma plataforma segura para quem quer diversificar seus investimentos.
Portanto, se você quer buscar novas opções para diversificar sua carteira, vale a pena conhecer as oportunidades abertas na Fido. Você pode buscar opções com até 35% de rendimento ao ano!