Sabemos que precisamos dar duro no trabalho para conseguir a tão esperada remuneração. E muitas vezes, temos a sensação de que esta remuneração poderia ser maior. Se você tem esse sentimento, uma das grandes alternativas é, além da sua remuneração, fazer o dinheiro trabalhar para você! Confira abaixo como isso é possível.
Muita gente reclama dos juros. Só de ouvir falar nessa palavra, já arrepia, pois faz a associação dela com os empréstimos. Nestes casos, quem busca o empréstimo acaba tendo que desembolsar os juros, que funcionam como se fosse um aluguel do dinheiro que foi emprestado.
Porém, os juros têm um outro lado da moeda. O lado de quem investe. Investimentos de renda fixa tem uma característica muito interessante, afinal de contas, os juros funcionarão como uma remuneração pelo dinheiro que você deixou aplicado.
E melhor ainda, quanto mais dinheiro e mais tempo você aplicar nesta modalidade, o prêmio tende a ser maior. Isto acontece por conta dos juros compostos, os famosos “juros sobre juros”. O cálculo para este tipo de juros é totalmente exponencial, beneficiando de maneira cada vez mais acelerada o investidor.
Os juros compostos são calculados a partir de fórmulas da matemática financeira. Porém, não se preocupe se você não tiver afinidade com esta, pois além de cálculos via calculadoras financeiras ou planilhas, existem também simuladores online que ajudam a calcular rendimento de investimentos, taxas de juros, prazos e por aí vai. Um exemplo muito interessante destes simuladores é a Calculadora do Cidadão, ferramenta 100% gratuita oferecida pelo Banco Central.
Basicamente, o cálculo tem como variáveis o valor inicial (também chamado de valor presente), o valor futuro, o período (podendo ser dias, meses e anos), a taxa de juros e, se for o caso, os valores mensais aportados ou retirados.
Vamos a um exemplo para você perceber como os juros compostos são fantásticos para o investidor. Imagine que você tenha uma renda extra de R$ 1.000, caindo na sua conta, todos os meses. Sem fazer nada, só deixando este dinheiro parado na conta, em 1 ano você terá R$ 12.000. Em 5 anos R$ 60.000. E em 30 anos R$ 360.000.
Digamos que você encontre uma aplicação de renda fixa que tenha rendimento de 1% ao mês. Assim, com a aplicação, os números saltam para R$ 12.809,33 em 1 ano, R$ 82.486,37 em 5 anos e R$ 3.529.913,77 em 30 anos. Impressionante, não?
Para investir na renda fixa, existem desde as modalidades mais tradicionais, como a Caderneta de Poupança, CDB, LCI, LCA e Títulos do Tesouro Direto, até modalidades mais recentes, como o P2P Lending.
Cada uma dessas aplicações tem suas características, e sempre consideram na rentabilidade a relação entre risco e retorno. Investimentos com maiores retornos podem render mais, porém, podem ter menor liquidez e oferecer um maior risco.
O investidor precisa entender cada uma dessas aplicações, atrelar aos seus objetivos e perfil e buscar uma boa diversificação, construindo a carteira mais adequada ao seu perfil.
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