Quem deseja investir no mercado financeiro, precisa conhecer a fundo os possíveis riscos do Tesouro Direto a fim de saber gerenciá-los futuramente.
Negligenciar esse assunto pode comprometer os resultados que você tanto espera!
Muito presente no mundo das finanças, a possibilidade de risco existe em diversas modalidades, inclusive nas consideradas mais seguras, como o Tesouro Direto. Você tem dúvidas sobre os riscos que envolvem esse investimento?
Então leia o conteúdo a seguir!
Primeiramente, o que é o Tesouro Direto?
Basicamente, o Tesouro Direto é uma tipo de investimento de renda fixa, desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a BM&F Bovespa.
Funciona da seguinte forma: o governo emite títulos de dívidas e o investidor paga por esses títulos emprestando o seu dinheiro ao governo, que devolve o valor com rendimentos de juros.
Atualmente existem 3 categorias de rentabilidade, que variam de acordo com a necessidade do investidor: Tesouro Indexado à inflação (IPCA+), Tesouro Pré- Fixado, Tesouro Pós-Fixado (Selic).
Vamos entender cada uma delas...
O Tesouro Selic é um título pós-fixado, ou seja, seu rendimento é atrelado à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia. Ele é muito indicado para montar reserva de emergência, pois apresenta segurança e liquidez diária, ou seja, pode ser resgatado a qualquer momento.
Já o Tesouro IPCA é um título público do governo federal, pré-fixado com correção monetária pelo IPCA, índice de inflação oficial do país. Seu objetivo é captar dinheiro de investidores para o Governo investir em áreas como infraestrutura, saúde e segurança.
Por fim, o Tesouro Prefixado é o único título do Tesouro Direto que ao contratar o investimento você já sabe exatamente o quanto irá receber no final do período, ou seja, seu rendimento é definido no momento da compra.
Agora, em relação aos riscos…
Embora mínimos, eles existem e se classificam de três maneiras diferentes: Risco de Crédito, Risco de Liquidez e Risco de Mercado.
O Risco de Crédito é a possibilidade do governo não conseguir realizar seu pagamento, devido às incertezas econômicas.
Como o próprio governo é responsável pela emissão de dinheiro, esse risco tem chances reduzidas de acontecer, porém na sua existência, provoca vários problemas na economia, dentre eles está o impacto no poder de compra dos investidores.
O segundo citado acima, denominado "Risco de Liquidez", acontece quando você se depara com o impasse de transformar seus ativos financeiros em dinheiro.
Para evitar esse cenário, é permitido o resgate antecipado desses títulos, mas não é tão fácil como muitos acreditam, pois está associado a vários fatores e um dos prejuízos é que o valor de venda pode distinguir do valor de compra.
Por último, o Risco de Mercado são oscilações dos preços de títulos.
Esse risco se refere às vendas antecipadas de títulos e para o investidor é um grande prejuízo, pois o mesmo pode se deparar com uma grande desvalorização.
Portanto, os três tipos de títulos do Tesouro Direto oferecem vantagens e desvantagens.
Dito isso, é de suma importância avaliar os seus objetivos e as suas necessidades financeiras.
Nessas horas, pode ter certeza, contar com uma ajuda profissional vai te ajudar a tomar as melhores decisões..
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