Educação Financeira: A grande aliada do investidor!

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Todos sabemos da importância dos investimentos, afinal, é a forma como, a partir das nossas economias e poupanças, o nosso dinheiro trabalha para nós. Porém, é mais um caso do “fácil falar, difícil fazer”. Para você ter uma noção, em 2022, apenas 32% dos brasileiros conseguiram economizar, e destes, apenas 38% conseguiram aplicar em produtos financeiros, como mostra o Raio-X do Investidor 2023 da ANBIMA. Como mudar isso? Com Educação Financeira!

E como mostra a pesquisa, quando olhamos onde os brasileiros investem, os números continuam sendo preocupantes. Em 2022, 26% investiram na Caderneta de Poupança, 4% em fundos de investimento, 4% em títulos privados, 4% em imóveis, 3% em moedas digitais, 3% em casa/no colchão, 2% em ações, 2% em previdência privada, 1% no Tesouro Direto, 1% em moedas estrangeiras, 1% em outras modalidades.

Infelizmente, nem todo investimento é um bom investimento e não há um investimento que seja bom para todo mundo. Cada pessoa tem o seu perfil investidor, o seu capital disponível, a sua capacidade de poupança e os seus objetivos. E os investimentos devem ser atrelados a tudo isso a partir da educação financeira.

 

Mas afinal de contas, o que é educação financeira?

A educação financeira, como mostra a OCDE, pode ser definida como “"o processo pelo qual consumidores/investidores financeiros aprimoram sua compreensão sobre produtos, conceitos e riscos financeiros e, por meio de informação, instrução e/ou aconselhamento objetivo, desenvolvem as habilidades e a confiança para se tornarem mais conscientes de riscos e oportunidades financeiras, a fazer escolhas informadas, a saber onde buscar ajuda, e a tomar outras medidas efetivas para melhorar seu bem-estar financeiro". 

Assim, o indivíduo com boa educação financeira é capaz de trabalhar em cima do planejamento e da execução da sua rotina financeira, tendo um fluxo envolvendo entrada de dinheiro (renda), pagamento de contas (gastos) e, dentro do seu planejamento, uma forma de economizar, poupar e investir, para o dinheiro render.

Vivemos numa realidade onde é fundamental a busca pela valorização do nosso dinheiro, afinal de contas, por conta da inflação, há uma tendência generalizada do aumento dos preços. Sem a valorização do nosso bolso, a tendência natural é a perda do poder de compra.

A busca por novas fontes de renda é uma das formas de ter esse crescimento do nosso patrimônio. Porém, muitas vezes ela não é disponível e imediata, logo, aplicações financeiras acabam sendo o instrumento que pode ser usado por qualquer um (afinal de contas existem aplicações a partir de R$ 1), a qualquer momento.

 

Educação Financeira do investidor

Mas claro, não basta só aplicar o dinheiro. A educação financeira também cria a “bagagem” que ajuda o investidor no entendimento e na escolha das aplicações mais adequadas para o seu perfil e seus objetivos.

Todos os investimentos são marcados por um tripé composto pelo retorno, pelo risco e pela liquidez. No mundo ideal, o investidor gostaria de um investimento que rende muito, não tenha risco e possa ser resgatado a qualquer momento (alta liquidez). Porém, no mundo real, não é assim que as coisas funcionam, tendo relações levam investimentos a terem menores retornos, ou maiores riscos, ou menor liquidez.

Por isso, investidor, comece a planejar os seus investimentos definindo seus objetivos. Reserva de emergência, planos de curto, médio e longo prazos, e sua aposentadoria. A partir deles comece a filtrar as aplicações mais adequadas para cada um deles.

Lembra das aplicações mais escolhidas pelos brasileiros, conforme mostrou a pesquisa da ANBIMA? A falta de educação financeira leva muitas vezes às más escolhas. A Poupança, por exemplo, muitas vezes acaba perdendo da inflação. Diversos títulos privados e fundos possuem rendimentos inferiores às suas referências. Muitos investimentos de renda variável, como ações e criptomoedas são escolhidas no “oba-oba” sem fundamentação alguma. Logo, saber o que, quanto e onde investir é fundamental!

E por fim, não podemos deixar de falar da diversificação. É o velho ditado “nunca deixe todo os ovos na mesma cesta”. A diversificação protege o investidor e abre oportunidades. Dentro desta diversificação, aparecem investimentos até então desconhecidos ou nunca escolhidos pelo investidor. Como por exemplo o peer-to-peer lending. Nesta modalidade existem oportunidades muito interessantes que poderão trazer uma ótima composição para a sua carteira.

É hora de “dar as mãos” para a educação financeira e investir cada vez melhor!

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