Prático e fácil de adquirir, esse recurso surgiu para facilitar a vida das pessoas e se popularizou muito rápido por aqui.
Só que é preciso muito cuidado: o mocinho pode se tornar o grande vilão da sua vida financeira!
Em estudo divulgado no começo deste ano, feito pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), foi relatado que uma das principais modalidades de endividamento, no Brasil, é o cartão de crédito. Com a inflação, os juros altos e as incertezas na economia, os endividados acabam entrando num ciclo vicioso!
Diante dessas circunstâncias, surge a importância da educação financeira, um conhecimento essencial, no qual você consegue gerenciar com estratégias todos os seus orçamentos!
Se essa ainda não é a sua realidade e você faz parte da lista dos endividados, não se preocupe, existem maneiras de mudar esse cenário.
Sabe aquele momento, no caixa de uma loja, em que te perguntam: “Deseja parcelar?”
Esse é o exato início da bola de neve, pois as parcelas vão se acumulando com outras. A situação vai piorando, quando você menos espera já está totalmente descontrolado financeiramente!
Faça uma lista dos gastos fixos (aluguel, escola, água, etc.) e dos variáveis (supermercado, farmácia, etc.).
Considere fazer trocas que reduzam seus gastos, por exemplo se mudar para um local próximo ao trabalho e assim economizar em transporte e alimentação. Liste todas as dívidas que você possui no momento, com o valor e os juros mensais de cada uma.
Primeiro: Renegocie as dívidas com cada credor, no intuito de reduzir os juros. Comece entrando em contato com a operadora e se informe sobre os juros, parcelamentos e formas de pagamentos.
Segundo: Faça cotação de outros tipos de crédito com juros menores, como o empréstimo consignado ou o empréstimo entre pessoas.
Terceiro: Se conseguir crédito com juros menores, use esse dinheiro para quitar o cartão de crédito (rotativo), depois o cheque especial, e assim por diante.
Pra ter uma ideia, esses são os juros anuais médios das principais formas de crédito:
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